domingo, abril 16, 2006

JSD Amarante

Fui eleito pela primeira vez presidente da JSD de Amarante em 28 de Novembro de 2003.

Ontem, 15 de Abril de 2006, foi eleita a nova Comissão Política Concelhia, liderada pelo Carlos Carvalho.

Até por uma questão de registo, não podia deixar passar esta data. Por um lado, por tudo o que significou para mim ter sido presidente da JSD ao longo destes anos. Por outro, pelo facto de ser agora eleito uma pessoa que muito me ajudou e que muito contribuiu para que a JSD de Amarante esteja um pouco mais forte e melhor preparada para o futuro.

Não sou dado a fazer grandes análises do passado. Chego ao final de um ciclo consciente de que fiz o melhor possível, de acordo com as minhas limitações pessoais e profissionais.

Penso que todos entendemos, em dado momento, que o nosso trabalho não é devidamente reconhecido. Confesso que também senti isso várias vezes, especialmente nos últimos meses. No entanto, também isso nos faz crescer e conhecer os que nos rodeiam. Também isso nos ajuda a tomar de forma mais consciente as nossas opções.

Como qualquer estrutura partidária, a JSD de Amarante tem vindo a passar por fases muito próprias da sua evolução. De praticamente "desaparecida do mapa", renasceu com a presidência do Ricardo Vieira. Quando, em Novembro de 2003 me tornei presidente, sabia que ainda existia um longo caminho a percorrer para que a Jota se tornasse numa estrutura mais autónoma, interventiva e capaz.

Chego ao final do mandato com a consciência de que a Jota está mais forte agora do que estava em 2003. E isso é o mais importante! Tem melhores condições para tornar a sua acção mais visivel e mobilizadora.

Importante ainda é estar confiante de que o futuro está em boas mãos! Nas mãos de um presidente de concelhia e de um grupo de militantes que sei terem espirito de iniciativa, espirito critico, vontade de intervir, força para agir!

Hoje a JSD tem condições para ajudar mais e melhor o partido. E o partido precisa de alguém atento ás necessidades de Amarante e menos concentrado nas lutas hierárquicas internas.

Precisa de alguém capaz de olhar para os confrontos de idéias e personalidades como um meio de o PSD apresentar mais e melhores soluções para Amarante. Precisa de alguém capaz de intervir nos plenários de alma e coração, dizendo claramente o que pensa em seu nome próprio e não em nome de outros. Precisa de maior responsabilização e de mais e melhor trabalho em equipa. Precisa de verdadeira lealdade, na qual se inclui a afirmação clara e simples do pensamento de cada um.

A política autárquica atravessa neste momento, em Amarante e por todo o pais, uma fase de transição.

Mas entendo a fase de transição como um momento para defenir estratégias e formas de actuação de maneira mais ponderada. Não entendo a transição como pondo em causa as pessoas que neste momento tem responsabilidades assumidas. Há muita gente que vai andar por ai, tal qual o Pedro Santana Lopes, mas todos temos alguma facilidade em adivinhar qual o futuro do enfant terrible, por isso...

A Jota de Amarante agora eleita não é, com toda a certeza, de transição! Desejo a todos as maiores felicidades e o maior sucesso. E, se me permitem um concelho muito simples, não desperdicem a vossa oportunidade!

Quem faz parte de um grupo como o vosso, unido e coeso, resistente a telefonemas e boatos, tem a grande possibilidade de deixar marca para o futuro. O fututo é vosso!