segunda-feira, agosto 22, 2005

22/08/1975

Hoje faço anos!


Há alturas em que pensamos em muita coisa quando fazemos anos. Curiosamente, hoje tive que vir para aqui escrever para conseguir pensar em alguma coisa.

22/08/1975 já foi há algum tempo...mas até agora valeu a pena!

O meu tio Fernando quase tinha um acidente no dia em que me foi buscar ao Hospital de São João depois de eu ter nascido! Por isso, a minha vida começou atribulada. Mas acalmou...e começou a valer a pena!

Valeu a pena ter nascido em Paranhos, ter nascido portista e tripeiro. Valeu a pena pelos excelentes padrinhos que tenho! Pelo infantário onde comecei a crescer e que ainda hoje se conserva na minha memória.

Valeu a pena por ter vindo para Amarante, pelos amigos da Escola Primária da Torre, pelas pessoas de Olo que me ajudaram a crescer nos bons e nos maus momentos. Gente como o Rui Leite, o Pedro, o António, a Angelina, a Mariazinha, a familia do Sr. Domingos, o Luis da Fernandinha, a Dores, o Vitinha, a Manuela, o Adrião, o Nelson, o Carlos Moura, a Silvia, o Nelo, o Cardoso e o Zé Cândido, o Sidónio, a Sónia, o Chiquinho...momentos como as tardes de bicicleta junto á igreja, os passeios pela serra, as festas, as noites passadas junto ao rio, as idas para a escola, os jogos de futebol pela TV vistos no café do Sr. Isidro...

Valeu a pena pelo liceu e pelos grandes amigos que sempre surgem na escola: nunca poderei esquecer a Sandra Lopes, a Maria João, o Humberto, a Rosa Celeste, o Agostinho, o Paulo Rock, o Filipe Santos, o Brás e a Adelaide, o Gil, a Helena, o Carlos Manuel, a Goretti, o Victor, a Florbela, a Lúcia, o Luis Miguel, o Sérgio e a Cidália, a Chica, a Jocelina, o Hélder Peixoto, a Sandra Raquel, a Irene, a Natália de Figueiró, o Mendes, a Ana Margarida, a Nina e tantos outros!

Foi no liceu que me aproximei da política pela primeira vez, com a experiência da AE e dos passeios de finalistas. Depois do liceu, surgiu Viana!...

Ainda hoje não consigo deixar Viana! Será sempre uma cidade cheia de grandes recordações para mim! Mais uma vez a maior marca são os amigos: o David Faria de Guimarães, o Paulo de Braga, a Eduarda de Barcelos, a Paula de Guimarães, o Joel de Valadares, o Pedro de Ponte de Lima, o Lívio de Chaves, o Jorge de Guimarães, o Nuno de Fafe, a minha prima Emilia, o Fernando e a Judite de Arcos de Valdevez, a Carla da Régua, a Elisabete e o Firmino de Amarante, a incansável Dona Antónia e tanta gente mais!

Saltando em frente chegou o Totta! Mais uma das grandes etapas, marcada também por amigos e colegas de trabalho. O sr. Victor, o Pinto, o Jorge Nunes, o Rogério e a drª Rolanda foram os primeiros colegas de trabalho. Apareceram depois o Jorge Mendes, o Rui Nogueira, o sr. Américo e o Joaquim Santos, a Sara Sampaio, o Miranda e agora o Jorge Cunha Pinto, o Zeferino e a Cristina. O Totta continua a valer a pena!

Claro que em todos os momentos esteve sempre a familia! Falar dela é um lugar comum, mas era injusto não falar na dona Graça e no Sr. Marinho, era injusto não relembrar as férias grandes passadas em Codeçoso, os almoços cheios de carinho em casa da avó Marquinhas, os tempos passados em casa dos tios, as brincadeiras com os primos, as sempre grandes festas de familia...

E porque a vida depende muito dos amigos que temos não posso deixar de destacar os nomes da Sónia e do Chiquinho! Eles matavam-me se não o fizesse! São duas pessoas com quem me entendo apenas pelo olhar, duas pessoas de quem guardo muitas histórias e muitas coisas partilhadas!

Onde também se arranjam muitas histórias para partilhar é na noite! Lembro-me imediatamente do Emanuel e do André, dois empregados do Conde que me acompanharam em noites sem conta e cheias de divertimento. Lembro-me logo do Feliciano, o barman mais amigo que conheço! Lembro-me de amigos como o Eduardo, o Joel, o Subtil, a Sandra Braga e a irmã Ana! Lembro-me de sitios como a Dona Loba, o Fim de Século, o Amadeo, o Excalibur e o House River, o Mai-Tai, o Spark, o Versus, o Via Rápida...e de Guimarães...a cidade de eleição da Sónia, companheira de sempre nestas andanças.

E se hoje pareço estar para me lembrar de pessoas amigas que conheci, não podia esquecer as que encontrei no futebol. Jogar futebol trouxe-me muitos amigos e muitos bons momentos! Graças a ter ajudado para que em Ôlo existisse uma equipa de futebol, ganhei amigos como o Filipe Flores, o Luis 29, o Azevedo e o Diamantino. Na Lomba conheci o Estefânio, o João Lima, o Huguinho, o Coelho, o Júlio...em Moure tive o prazer de estar junto de pessoas que adoram a sua terra: é impossível esquecer o Presidente Fernandino, o Válter, o Casinhas, o Hugo, o Tó Costa, o Nelson e o Paulo Jorge, o Humberto, o Espanhol, o Lando e o Marine! Há claro companheiros de sempre como o Chico, o Rui, o Henrique, o Zé Afonso, o Gates, o Filipe Azevedo, o Rui Pedro, o Mendes e o Luis do Barracão. Jogar em equipa é muito mais para além daqueles 90 minutos!



Bem, isto já vai longo...podia ainda falar da politica, dos "espaços escondidos" que tenho como qualquer outra pessoa, podia ainda referir muitos outros amigos que não referi atrás...mas recordar tantas coisas é sempre dificil! Para o ano cá estarei para o fazer!


A vida vale a pena! 22/08/1975 valeu a pena!

sexta-feira, agosto 05, 2005

O caminho



Golpe a golpe, passo a passo.
Caminhante, não há caminho, o caminho é feito ao andar.
Andando se faz o caminho e se você olhar para trás, tudo o que verá são as marcas dos seus passos, que algum dia os seus pés tornarão a percorrer.
Caminhante, não há caminho, o caminho é feito ao andar.

Os que nunca cá estão!

"Apetece-me gritar!"
"O que não consegues dizer, escreve!"
Em tudo na vida, existem alturas piores e tempos em que tudo nos corre bem. Vou escrever um lugar comum, mas há pessoas que apenas estão quando as coisas nos correm bem. Essas pessoas "estão" sempre que é bom estar ao nosso lado ou sempre que estar bem junto as pode ajudar em alguma coisa. Essas pessoas "estão" quando aquilo que fazemos nos corre bem, afastam-se um pouco quando pedimos ajuda para alguma coisa, deixam de "estar" quando as coisas nos correm mal.
Tenho para mim que pedir ajuda é uma virtude de qualquer pessoa. Tenho para mim que não é defeito nenhum recusar ajudar alguém. Todos temos o direito de o fazer, dizer não também faz crescer! Não podemos é dizer que ajudamos, e depois não fazer nada. Também não podemos ficar calados, sem dizer se ajudamos ou não! Ser franco e aberto com os outros é uma das coisas que nos faz crescer e que faz com que os outros nos respeitem.
Devemos assumir as nossas escolhas, ter as idéias claras na nossa cabeça e ser sinceros com os que nos rodeiam. Todos precisamos uns dos outros.
Os que nunca cá estão são aqueles que estão em todo lado apenas com eles próprios! Há coisas que só juntos é possível fazer. Há atitudes, frases, expressões, que nos fazem sentir isolados no meio da multidão. Que nos colocam no "nosso mundo" mesmo que estejamos rodeados de todos.
Olhando para o lado, por vezes sinto que os que estão cá sempre, são aqueles que aqui chegaram quase que por acidente. Mas que estão cá todos os dias! Os outros...bem, os outros...estão cá hoje mas porventura já não estarão amanhã...depende muito da brisa...