domingo, dezembro 30, 2007

As Coisas Vulgares

Mariza canta:

"As coisas vulgares que há na vida não deixam saudade, só as lembranças que doem ou fazem sorrir"...

"Há dias que marcam a alma e a vida da gente, e aquele em que tu me deixaste não posso esquecer"...

Vale a pena ouvir vezes sem conta.

A receita para ser feliz passa por ter muita saúde e muito pouca memória...mas será mesmo assim? As coisas vulgares não nos deixam saudade e não nos consomem parte da felicidade que procuramos. Também não nos consomem memória.

São as coisas que nos marcam, que nos doem, ou que nos fazem sorrir, que nos deixam saudade e nos fazem ser felizes mesmo quando já não estão por perto. A dor, assim como o prazer, também nos faz sentir vivos.

Porque é possível estar fisicamente perto e emocionalmente longe. Podem passar alturas em que isso parece completamente impossível. Mas a verdade é que o tempo cura tudo, por muito tempo que passe.

Será que passou demasiado tempo? Tempo com memória em excesso?

Apenas ainda não passou o tempo todo que é preciso passar. Mas o tempo nunca se perde.

E no fim de um ano inteiro pode-se remexer nos recantos da memória, ir buscar textos antigos e lembrar o que sentimos na altura, os sitios onde passamos e que nos levaram a escrever, as noites perdidas á procura da memória dos outros ou a tentar perder a nossa própria memória.

 

          

2 comentários:

Anónimo disse...

Gostei muito desse post e seu blog é muito interessante, vou passar por aqui sempre =) Depois dá uma passada lá no meu site, que é sobre o CresceNet, espero que goste. O endereço dele é http://www.provedorcrescenet.com . Um abraço.

Anónimo disse...

Só tenho um comentário: " a felicidade são momentos.... não é um estado de espírito constante, são apenas momentos... podem é ser mais longos..."
e mais, somos nós que os "criámos"... esses momentos
:)

Beijinhos
Sónia